Região: Douro
Produtor: Quinta do Portal
Enólogo: Paulo Coutinho
Castas: Touriga Nacional (50%), Tinta Roriz (35%) e Touriga Franca (15%)
Vol. Àlcool: 14,5%
P.V.P.: +/- € 22,50
Este Quinta do Portal Grande Reserva 2006 foi seguramente um dos melhores vinhos que provei durante o ano que agora termina.
Tendo sido um ano muito importante para mim, porquanto, não só determinou a minha iniciação no mundo da blogosfera, como também me proporcionou o conhecimento de pessoas maravilhosas que muito tem enriquecido a minha vida, é com especial prazer que o encerro com a publicação de uma nota de prova sobre um vinho da Quinta do Portal.
Entre outros prémios, este Grande Reserva 2006 conquistou também o troféu de melhor vinho do Douro e uma honrosa medalha de ouro no Internacional Wine Challenge 2008.
O responsável pela enologia desta grande Quinta Duriense é o enólogo Paulo Coutinho. Responsável pela enologia e muito mais certamente (acrescento eu!), tal a dedicação e entusiasmo que ele empresta a esta causa.
Este Quinta do Portal Grande Reserva 2006 foi seguramente um dos melhores vinhos que provei durante o ano que agora termina.
Tendo sido um ano muito importante para mim, porquanto, não só determinou a minha iniciação no mundo da blogosfera, como também me proporcionou o conhecimento de pessoas maravilhosas que muito tem enriquecido a minha vida, é com especial prazer que o encerro com a publicação de uma nota de prova sobre um vinho da Quinta do Portal.
Entre outros prémios, este Grande Reserva 2006 conquistou também o troféu de melhor vinho do Douro e uma honrosa medalha de ouro no Internacional Wine Challenge 2008.
O responsável pela enologia desta grande Quinta Duriense é o enólogo Paulo Coutinho. Responsável pela enologia e muito mais certamente (acrescento eu!), tal a dedicação e entusiasmo que ele empresta a esta causa.
Para o Paulo Coutinho ser enólogo não é apenas uma profissão…é quase um sacerdócio, uma verdadeira devoção, uma espécie de chamamento com que Deus provavelmente o vaticinou!
A sua forma de estar no mundo dos vinhos é de facto tão inteira, intensa e apaixonada que não só nos atrai e nos envolve como chega mesmo a ser tocante.
Tendo sido submetido a um estágio de 14 meses em barricas novas de carvalho francês, este tinto mostra-se bastante concentrado na cor e revela um nariz com uma notável complexidade aromática.
Não obstante serem profusamente evidentes os seus requintados aromas frutados, com notórias impressões de ameixas pretas e frutos silvestres, foram essencialmente as suas notas balsâmicas e especiadas que me prenderam de imediato.
Com as suas bem dotadas sensações apimentadas e seus soberbos laivos licorosos e mentolados, o seu nariz estimula-nos energicamente os vários sentidos, deixando-nos, logo à partida, rendidos àquilo que promete ser uma verdadeiro estado de graça!
Passando cerimoniosamente à sua prova de boca, fui sumptuosamente agraciada com uma voluptuosidade e uma vivacidade que em tudo vieram engrandecer a parcimónia e o respeito que os seus aromas nasais já me haviam conferido.
Com uma acidez dita “al dente”, uma mineralidade em nada desprezível e uma barrica que se mostra já muito bem integrada, este vinho apresentou-se untuoso, redondo, com taninos já bastantes sedosos e macios e uma profundidade verdadeiramente irrefutável.
Tudo isto num compasso muito certo e afinado, a remeter-nos para um conjunto final harmonioso e sofisticado, como que a fazer crer que as fervorosas preces dos mais puros e fiéis seguidores do vinho tinham sido definitivamente atendidas…
Um tinto feito de mérito e de sapiência, um tinto de completo deleite, de regozijo e de regalo…como só um grande vinho sabe e pode ser!
Sem dúvida nenhuma…Um dos melhores tintos que Portugal e o Douro conseguiram fazer em 2006.
Nota pessoal: 18 Olga CardosoA sua forma de estar no mundo dos vinhos é de facto tão inteira, intensa e apaixonada que não só nos atrai e nos envolve como chega mesmo a ser tocante.
Tendo sido submetido a um estágio de 14 meses em barricas novas de carvalho francês, este tinto mostra-se bastante concentrado na cor e revela um nariz com uma notável complexidade aromática.
Não obstante serem profusamente evidentes os seus requintados aromas frutados, com notórias impressões de ameixas pretas e frutos silvestres, foram essencialmente as suas notas balsâmicas e especiadas que me prenderam de imediato.
Com as suas bem dotadas sensações apimentadas e seus soberbos laivos licorosos e mentolados, o seu nariz estimula-nos energicamente os vários sentidos, deixando-nos, logo à partida, rendidos àquilo que promete ser uma verdadeiro estado de graça!
Passando cerimoniosamente à sua prova de boca, fui sumptuosamente agraciada com uma voluptuosidade e uma vivacidade que em tudo vieram engrandecer a parcimónia e o respeito que os seus aromas nasais já me haviam conferido.
Com uma acidez dita “al dente”, uma mineralidade em nada desprezível e uma barrica que se mostra já muito bem integrada, este vinho apresentou-se untuoso, redondo, com taninos já bastantes sedosos e macios e uma profundidade verdadeiramente irrefutável.
Tudo isto num compasso muito certo e afinado, a remeter-nos para um conjunto final harmonioso e sofisticado, como que a fazer crer que as fervorosas preces dos mais puros e fiéis seguidores do vinho tinham sido definitivamente atendidas…
Um tinto feito de mérito e de sapiência, um tinto de completo deleite, de regozijo e de regalo…como só um grande vinho sabe e pode ser!
Sem dúvida nenhuma…Um dos melhores tintos que Portugal e o Douro conseguiram fazer em 2006.